Pesquisar

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Pão e circo... nada mais.


Há algum tempo anda circulando na internet um email intitulado “ÉDUCASSÃO” que ontem recebi pela segunda vez e resolvi escrever sobre o assunto. Fictício ou não diz tratar-se de um relato de uma professora, o email é bem interessante e expressa bem a “evolução da educação” no Brasil. A professora utiliza como exemplo o ensino da matemática que em 1950 se daria da seguinte forma: “1. Ensino de matemática em 1950: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é igual a 4/5 do preço de venda. Qual é o lucro?”, passa por várias décadas e termina em 2010 assim: “7. Em 2010...: Um lenhador vende um carro de lenha por R$ 100,00. O custo de produção é R$ 80,00. Se você souber ler, coloque um X no R$ 20,00. (Se você é afro descendente, especial, indígena ou de qualquer outra minoria social não precisa responder, pois é proibido reprová-los). (  ) R$ 20,00  (  ) R$ 40,00  (  ) R$ 60,00  (  ) R$ 80,00  (  ) R$ 100,00”.
Por pior que pareça, hoje é bem assim mesmo (mesmo!). O ensino cada vez exige menos do aluno. Os professores têm cada vez menos controle de classe, já que tudo é proibido, é proibido repreender, é proibido punir, é proibido reprovar e por tudo isso, torna-se proibido ensinar.
Dos meus tempos de escola além do ensino formal lembro que desde a primeira série éramos educados a no fim de cada aula passar uma borracha na classe, acaso estivesse riscada e no fim da semana limpávamos nossas mesas com “sapólio” (rs). Claro, a escola tinha alguém responsável pela limpeza, mas não estávamos fazendo nada mais do que limpando a nossa sujeira, os riscos que nós mesmos fazíamos nas classes e entregando-as aos nossos colegas e à própria escola, limpas, da forma como as recebemos. Este ato, muito simples, traduz muita coisa. Nos ensina a ter respeito pelo próximo, pelo que é nosso e pelo que é comum, responsabilidade, consciência. Hoje, é claro, isso é proibido. Em 2011 um pai (e porque não dizer a sociedade) certamente ficaria chocado ao saber que o seu filho anda limpando as classes da sala de aula, que humilhação para uma criança! Quanto trauma isso causaria!... e assim seguimos com um ensino cada vez mais limitado, com professores desvalorizados (somando a isso, os baixos salários dos professores da educação fundamental) e uma geração futura que tende sei lá a que. E mesmo com a educação primária enfraquecida (respirando por aparelhos, como diria minha amiga Simone), o foco atualmente é o diploma universitário. Querem dar diploma para todo mundo, de qualquer jeito e a qualquer custo. Se os togados sabem ler, somar ou pensar não importa. Assim, brotam faculdades privadas (e até mesmo públicas) de má qualidade. A mercantilização do ensino faz com que a meta seja quantidade, apostando na facilidade e deixando de lado a qualidade da educação. Ao final o aluno faz a festa de formatura, recebe o diploma, todos ficam felizes, e pronto.
Como advogada recebo muitos emails divertidos sobre a profissão, uns colocando o advogado como “espertalhão” que sempre arruma um jeitinho de tirar vantagem e outros literalmente debochando da gente. Um bem conhecido traz umas obviamente fictas “transcrições de trechos de audiências” onde os advogados estariam fazendo perguntas idiotas às partes. Por mais engraçado que seja, o advogado é colocado ali como um perfeito imbecil. Afirmando que se tratam de “trechos reais” estão querendo esculachar mesmo.
Até então o curso de Direito era um curso nobre, formador de opinião e de grandes juristas que historicamente muito contribuíram e contribuem para a construção e fortalecimento da cidadania. O artigo “Delinquência Acadêmica” do colunista do Yahoo Walter Hupsel mostra bem o retrato atual das Academias de Direito (http://colunistas.yahoo.net/posts/12353.html, recomendo). Pagou, passou..., pagou passou..., se não pagou também passou porque não pode reprovar ... (me referindo ao ensino público).
Os índices do MEC parecem bons, mas e a realidade? É a bancarrota!
Assistindo ao documentário que relembra fatos e comemora os 50 anos do movimento da Legalidade eu sinto orgulho daqueles jovens (do passado – dos tempos em que se cobrava o conhecimento, raciocínio e criticidade), e tenho medo do futuro.
Tainã

terça-feira, 1 de março de 2011

Negação



Nos tempos de estágio na faculdade tive um breve contato com a área de direito de família, aqueles conflitos que compreendem separação, divórcio, guarda e pensionamento de filhos e etc. Foi o suficiente para escolher a área trabalhista. Ao contrário do que todos pensam, o que me fez desviar do direito de família não foi a questão financeira mas sim a indignação que se tem com a vida ao ver o comportamento das pessoas ao término de uma relação. Fim, eu nem diria pois embora um relacionamento entre homem e mulher tenha fim, entre pais e filhos jamais terá e é este o ponto que pretendo enfocar. É incrível como a separação de um casal gera, em grande parte dos homens, uma sensação de “desobrigação”, de isenção de responsabilidade para com tudo o que se liga a esta antiga união, inclusive os filhos. A maioria simplesmente esquece de suas crianças, passa a viver uma nova vida, com uma nova mulher, novos filhos e parece ser impossível conciliar o “antes” com o “agora”.Negam um filho como se nega uma dívida. Passam a questionar valores, brigar por migalhas na justiça como se o mínimo que se dedique ao sustento dos filhos, agora, seja muito, afinal, a justificativa mor é a de que “constituiu uma nova família, portanto não poderá arcar com os valores que anteriormente dedicava aos filhos menores sem prejuízo de seu sustento e de sua família”. Esta é a linguagem jurídica, fria, destituída de qualquer sentido (e sentimento) humanitário, de razoabilidade sequer. Quer dizer então que uma nova família anula a anterior? Que dez novos filhos dão gastos suficientes para eximir o pai de auxiliar no sustento de um filho que já tinha? Mas o pior não é isso. Não nego que a parte financeira dificulta muito as coisas, principalmente para a mãe que terá de sustentar o filho sozinha, mas tem um aspecto muito mais profundo que por vezes passa desapercebido e que para mim é o mais importante. O que acontece dentro de uma criança que cresce se sentindo rejeitada ou ignorada pelo pai? Essa resposta infelizmente (ou felizmente) eu não tenho, talvez nem ela mesmo tenha porque seu mundo deve cingir-se a questionamentos e não a respostas. O que sente uma criança quando, nas raras visitas que faz, vê o pai brincando e sorrindo com o irmão menor (fruto de um novo relacionamento) e não recebe desta pessoa o mesmo amor, a mesma atenção? Já presenciei situações como esta e infelizmente analiso que nem eles mesmo (os pais) têm consciência do mal que fazem aos seus filhos. Há aqueles também que ignoram a sua existência e um belo dia, ameaçados por uma decisão judicial resolvem procurar a criança com um objetivo claro e único. Tão claro que após conseguir a exoneração de alimentos ou a solução do “problema” jamais retornam à companhia do filho. Fico imaginando se estas pessoas têm sentimentos, se não têm vontade de mudar esta realidade, só não têm é coragem para isso. O que num mundo não ideal, mas ao menos mais humano eu gostaria é que as pessoas entendessem que um filho é um filho pra sempre, não importam os fatos que circundam este acontecimento. Um filho é um ser humano e não um objeto do qual alguém pode se desfazer quando não lhe é mais útil ou quando não interessa mais. Responsabilidade. Amor, é o que se quer.
Tainã

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Um pouquinho de Beleza!



Há um tempinho tive a oportunidade de, junto de uma amiga, experimentar uma linha de cosméticos que nos deixaria encantadas. Fomos recebidas pelo consultor da Mary kay, Thiago Ávila da forma mais simpática possível, com uma mesa irresistível de produtos à nossa espera para uma sessão de cuidados com a pele. Este aliás, um grande diferencial da companhia, que permite a consumidora conhecer os produtos antes da compra, enquanto recebe um tratamento facial completo. O serviço de dermoconsultoria possibilita uma análise do seu tipo de pele e orientação personalizada sobre o tratamento mais indicado a você e às suas necessidades. Também são oferecidas sessões de maquiagem e de Fragrâncias e Spa direcionadas ao cuidado e embelezamento do corpo e rosto. Experimentamos produtos para o rosto em uma reunião adorável de cerca de 30 min de muita conversa e, é claro, muita Mary Kay! Começamos com o “Kit Microdermoabrasão TimeWise” que esfolia a pele removendo as células mortas e proporcionando benefícios antioxidantes e um efeito restaurador. Seguimos com o “Sistema Antiidade e Cuidados com a Pele TimeWise”, composto de quatro produtos, creme de limpeza 3 em 1, um hidratante redutor de linhas de expressão e as soluções diurna e noturna. Finalizamos com uma base específica para o nosso tom de pele e o “kit Mãos de seda” que deixa as mãos com uma textura suave e macia além de um cheirinho super gostoso. O resultado? Uma pele fresca, limpinha, hidratada e linda! A qualidade dos produtos é realmente excelente. Quem tiver curiosidade em conhecer melhor a marca ou passar por esta sessãozinha pode acessar o site ou entrar em contato com o consultor de beleza em Rio Grande Thiago Ávila, eis o e-mail do rapaz, thiago-avila@hotmail.com. Super amei! Super recomendo!
Tainã

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Enchendo linguiça!


Dia desses percebi a importância dos “jargões” na nossa forma de falar e como é bom poder dispor de um “ditado popular” para expressar o que queremos dizer, às vezes! Tem momentos em que só uma dessas expressões malucas traduz fielmente o que estamos sentindo!
Por exemplo os advogados, vivem em meio a seus jargões jurídicos: peticionam, arguem, pleiteiam, elocubram, adoram as coisas sui generis, in loco, juris tantum e iuris et de iure! Dialeto do mundo do direito, que só eles entendem e, data venia conhecem o prazer de utilizar.
De outro lado, vêm os ditados populares, esses que todo mundo reconhece e solta o verbo repetindo! Alguns não têm o menor sentido, outros são regionais, outros falam de situações que sempre terminam do mesmo jeito e por aí vai! Quem não conhece pelo menos uma dúzia de ditos populares!
Aqui em Rio Grande, temos dois ditos bem populares, que, apesar de não terem conteúdo do mais interessante, são concebidos por qualquer papareia: quando se escuta um estouro, se diz: “Balearam o Doca” ou “Estourou no Norte”!!r srsrsrsrs. Vai saber quem é Doca e por que no Norte!
Depois têm aqueles ditos universais, que, de fato, são revestidos por princípios básicos da convivência humana, do tipo: “o barato sai caro”, “cavalo dado não se olha os dentes”, “tirar leite de pedra”, “cada macaco no seu galho”, “muito cacique para pouco índio” e etc.
Enfim, acho que tudo isso é cultura e viva a lingua falada, que no meio do turbilhão tecnológico, resiste bravamente!!!!
Simone

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Utopia


“Vem a ser o que se imagina como sendo perfeito, ideal, porém imaginário não se sabe ao certo se é possível alcançar ou realizar, é almejado mas apenas utópico.”


Fim de ano, o clima de entusiasmo com as festas de natal, comemoração e expectativa pelo ano que se inicia toma conta de todos nós. A solidariedade impera e mobiliza centenas de pessoas a ajudar a proporcionar um natal mais feliz a algumas famílias, talvez o único momento de felicidade e fartura de todo um ano. Nas ruas, atentos às cenas de pobreza que ali estão, - e sempre estão - percebemos o quanto choca ver um ser humano catando comida no lixo. Não importa a idade, se uma criança, um adulto ou um idoso, se poderia ou não estar trabalhando ao invés de catar comida, se desperdiçou oportunidades, se é um vadio, não importa, naquele momento é apenas um Homem se alimentando do que para outros não serve mais. Corta o coração, mas corta o ano todo. Às vezes me pergunto se alguém lá de cima (a Brasília me refiro) não anda pelas ruas e vê o que vemos ou se vê, não sente e pensa que Eles poderiam fazer algo, mas aí é muita utopia, é acreditar que possa existir um mundo justo, onde as pessoas tenham ao menos o mínimo para sobreviver e acho que ninguém (dentre Eles) se interessa por isso. Então o que nos resta? Resta o agir de quem está mais perto, de quem tem menos, mas se preocupa. Certa vez li que o povo brasileiro, por agir assim, é um povo burro pois deveria é cobrar essa atitude dos governantes. Não discordo, mas também não concordo plenamente. Penso, aliás, que aqueles que acreditam estar fazendo muito, ou ao menos a sua parte ajudando no natal deveriam agir assim o ano todo, não adianta sair distribuindo presentinhos no natal só para “papai noel ver” e esquecer que estas pessoas comem e vestem nos 364 dias que antecedem a data festiva e nos 364 posteriores também. Revolta, muito, ver alguém sentir fome, uma criança doente sem atendimento, um idoso curvado, com enormes sacos de lixo reciclável nas costas quando deveria estar descansando, usufruindo de sua aposentadoria (mais utopia!), mas é desta revolta que precisamos, deste sentimento de injustiça, dessa tristeza pela constatação da realidade e da gana por mudança que move os que acreditam na dignidade humana, que até então só existe no texto da nossa Constituição.
Tainã

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Oi, quer tc?


Relacionamento é algo mesmo interessante. O termo denota contato, aproximação, convivência, e é este o sentido que se busca. Outro dia passeava pela avenida na praia do Cassino e, como de costume, avistei um casal fotografando sua filhinha. A menina, que deveria ter por volta de quatro anos dizia: “Assim mãe, essa vai pro orkut”. Tudo bem. Quando estamos em uma festa, reunião com amigos ou a família, esta frase já é bem comum, quase necessária, sempre tem “a foto para o orkut”. Sei de pessoas que, estando na pior, saem à noite e “caçam” o fotógrafo para aparecerem lindas (e principalmente muito felizes) naquela fotinha do site, ou do jornal, mesmo que a noite tenha sido uma “droga”. O que se extrai de tudo isso é que este mundo virtual cada vez mais toma conta da vida das pessoas, sendo até mais valorizado – ou vivido - do que o mundo real. Foi-se o tempo em que fotografias serviam para retratar e recordar bons momentos, hoje a intenção é mostrar ao mundo o quanto somos felizes. (Mesmo que não sejamos!). Tá certo, felicidade não é um estado eterno, é uma questão de momento, o problema é não aceitar os fatos e passar a viver uma vida de mentira. Uma vida puramente virtual. Na internet podemos ser quem quisermos. Ter a aparência física que mais agrada aos outros e a nós mesmos e “mostrar” a vida que desejamos. Isso atrai sim, muita gente. Se você é legal, se é popular, tem muitos amigos no orkut, seguidores no twiter, e por ai vai e para manter essa “atração” toda muitas horas são gastas em frente ao computador com recadinhos, postando fotos, bolando frases... Mas eu me pergunto, passar o fim de semana em casa, teclando com seus milhares de amigos virtuais, não significa alguma coisa? Onde estão os amigos reais? Aqueles que você toca, com quem conversa, e não tecla, com quem tem histórias do passado ou pretende construir histórias no futuro, que te conhecem só pelo olhar. Essa coisa de “redes sociais” já está tão presente em nossas vidas que há algum tempo foram criados os “personal friends”, algo do tipo, “amigo pessoal”, que nada mais é do que um amigo de aluguel. Existem propagandas na internet inclusive, de pessoas que prestam este serviço (serviço?). Por um pequeno (ou grande, depende) valor te acompanham ao cinema, ao shopping, em um restaurante ou simplesmente para dar uma voltinha e conversar. Nunca te aconteceu de ter pessoas adicionadas no teu orkut que nem sabias direito quem eram? Comigo já, eu exclui. Radical, eu sei, mas pra mim - e isso depende de cada um - o orkut por exemplo, não é lugar para fazer amizade ou bater records em números, e sim para manter contatos, me aproximar daqueles que estão longe ou dividir algo com os que estão por perto, pessoas que eu vejo, sinto, conheço a voz. Penso que esse é o ponto de maior importância. De que adianta ter mil amigos na internet, se de fato você está sozinho? Às vezes me pergunto se, da forma como são utilizadas, essas redes sociais servem para as pessoas se conhecerem, ou para se isolarem.
Tainã

terça-feira, 26 de outubro de 2010

"CASSINERO"


Então... achamos que agora é chegada a hora de darmos um time nos posts radicais e começarmos a falar sobre assuntos mais amenos que nos deixam alegres e não geram controvérsias. E não poderia ser diferente, vamos começar falando da nossa adorada e linda Praia do Cassino, o “cassinero".
Quem conhece a nossa praia pode comprovar o que dizemos: ela é inesquecível e única. Não falamos da infra estrutura do Balneário ou das coisas que o Cassino ainda não tem, mas sim, daquelas que estão ali, bem na nossa frente “se exibindo” todos os dias e daquelas que, mesmo sem glamour, adoramos fazer!
Queremos falar é da praia no domingo, em janeiro, num dia de sol, onde simplesmente da Barra até a Querência não encontramos um “buraquinho” pra colocar o carro, sim, no nosso Cassino estacionamos o carro na beira do mar, instalamos ali mesmo nossa churrasqueira e o resto vocês já sabem! Queremos falar da ventania permanente e enlouquecedora que é símbolo da nossa praia e com a qual a galera já aprendeu a conviver e dela tirar proveito, praticando seu kite e seu windsurf!
Quem não curte pegar carona em uma “vagoneta”, ir até a ponta do molhe leste e ali ficar a tarde toda pescando ou só contemplando os leões-marinhos que nas pedras se refestelam! Mais, e o que dizer da nossa Avenida Rio Grande, a “venida”?? Que nesses dias é a passarela ideal pros cassineiros tomarem seu chimas, caminharem, pedalarem, comerem o docinho da igreja, mostrarem seu artesanato, seu carro novo, sua música, e tantas outras coisas que já vimos por lá. Além de tudo isso, na praia temos a famosa passarela, point de encontro, inclusive no inverno; o navio “Altair”, que naufragou em 1976 e até hoje, quando restam apenas algumas partes enterradas à beira mar, atrai turistas, curiosos, e principalmente o povo daqui, para um passeio super agradável. À noite não faltam opções de diversão, como o tradicional bar do Larus, que há anos permanece na preferência dos cassineiros e do pessoal que se desloca da cidade para curtir a já consagrada “quinta dupla”. Enfim, se ficarmos aqui elocubrando vai faltar espaço nesse blog pra falar de tanta coisa boa e peculiar que nós riograndinos e cassineiros temos o orgulho de ter e ver na nossa Praia querida.