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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Enchendo linguiça!


Dia desses percebi a importância dos “jargões” na nossa forma de falar e como é bom poder dispor de um “ditado popular” para expressar o que queremos dizer, às vezes! Tem momentos em que só uma dessas expressões malucas traduz fielmente o que estamos sentindo!
Por exemplo os advogados, vivem em meio a seus jargões jurídicos: peticionam, arguem, pleiteiam, elocubram, adoram as coisas sui generis, in loco, juris tantum e iuris et de iure! Dialeto do mundo do direito, que só eles entendem e, data venia conhecem o prazer de utilizar.
De outro lado, vêm os ditados populares, esses que todo mundo reconhece e solta o verbo repetindo! Alguns não têm o menor sentido, outros são regionais, outros falam de situações que sempre terminam do mesmo jeito e por aí vai! Quem não conhece pelo menos uma dúzia de ditos populares!
Aqui em Rio Grande, temos dois ditos bem populares, que, apesar de não terem conteúdo do mais interessante, são concebidos por qualquer papareia: quando se escuta um estouro, se diz: “Balearam o Doca” ou “Estourou no Norte”!!r srsrsrsrs. Vai saber quem é Doca e por que no Norte!
Depois têm aqueles ditos universais, que, de fato, são revestidos por princípios básicos da convivência humana, do tipo: “o barato sai caro”, “cavalo dado não se olha os dentes”, “tirar leite de pedra”, “cada macaco no seu galho”, “muito cacique para pouco índio” e etc.
Enfim, acho que tudo isso é cultura e viva a lingua falada, que no meio do turbilhão tecnológico, resiste bravamente!!!!
Simone